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Área de Operações no Escritório de Advocacia

Área de Operações no Escritório de Advocacia

Área de Operações no Escritório de Advocacia

Quando pensamos nos modelos tradicionais de gestão jurídica, imaginamos as áreas básicas da gestão aplicadas nas empresas de pequeno e médio porte e nos escritórios de advocacia o conceito de gestão empresarial e a execução destes conceitos ainda é algo tímido, mas vem sendo disseminado exponencialmente no Brasil.

Na realidade atual temos mais de 1 milhão de advogados e metade desse número tem até 40 anos de idade, ou seja, a geração que viu a internet nascer e evoluir como nunca em curtoespaço de tempo convive com a geração que tem até 25 anos (cerca de 68 mil advogados, números de hoje extraídos do site http://www.oab.org.br/institucionalconselhofederal/quadroadvogados), naturalmente mais conectada e familiarizada com a tecnologia pois já nasceu “tecnológica”.

 

Área de Operações no Escritório de Advocacia

Com base nessa realidade quero propor um pensamento relativamente novo para o escritório de advocacia que já pratica a gestão em seu escritório.

Já imaginou unificar os processos de precificação de honorários, marketing, relacionamento com o cliente, comunicação institucional, criação de novos produtos jurídicos e o pós venda em um único departamento?

COO Jurídico (Chief Operation Officer)

Nasce a partir daí a ideia do COO Jurídico, uma pessoa que seria responsável por coordenar a precificação dos honorários, focada em gerenciamento do relacionamento da carteira de clientes e também focada em encontrar novos negócios, nos objetivos da comunicação institucional e coordenação de pós venda.

Obviamente que apenas um profissional não consegue fazer todas essas atribuições sozinho, naturalmente uma equipe precisaria trabalhar sob a supervisão deste profissional, mas ele precisa ter uma visão sistêmica e conhecer bem o publico alvo, toda a cadeia de operações do negócio e da cadeia do seus clientes.

O profissional focado nas operações do escritório de advocacia precisa pensar sistemicamente, dominar e estruturar fluxos e processos de trabalho de marketing, vendas, comunicação e branding e no desenvolvimento estratégico e contínuo de cada um destes assuntos.

É importante observar que a área de operações é desenvolvida baseando-se em metas e o cumprimento das mesmas, de forma que o profissional possa enxergar os processos como um todo e a congruência destes, pois em certos momentos, ações de comunicação serão finalizadas com eventos, que precisarão de execução de pós venda buscando a conversão em contratos, esta por sua vez precisará estar estruturada baseando na precificação já estabelecida do escritório.

A partir dessa premissa, não falamos mais de ferramentas de marketing jurídico, de comunicação ou gestão de marca. O olhar passa a ser sistêmico, com intersecções, ações isoladas e que necessitará de uma continuidade.

Naturalmente pelo olhar focado no negócio, o COO (Chief Operation Officer) do escritório de advocacia precisará caminhar lado a lado com os sócios do escritório, de modo que este executivo responderia pelas atribuições que exigem competências específicas e não técnicas, com exceção do fato de que ele deve conhecer bem as regras (Código de Ética e Estatuto da OAB) que delimitam as ações de vendas e marketing jurídico.

Podemos avançar nos artigos sobre a área de operações no escritório, mas nada melhor do que um bate papo para que possamos ampliar a visão. O que você pensa a respeito? Já ouviu falar sobre a área de operações e sua aplicabilidade no escritório de advocacia? Mande um e-mail pra gente: talita@radardagestao.com.br

 


Por Talita Dantas – Advogada, Professora, Consultora e parceira da Agência Comunik Doutor

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